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Foi apenas em 1998 que o conceito de Energia Escura foi introduzido na ciência. E essa recente descoberta foi uma grande surpresa para a comunidade científica! No final da década de 90, os astrônomos procuravam medir a curvatura do Universo e comprovar que a sua expansão era desacelerada. Para isso, usavam como vela-padrão as estrelas da categoria Supernova do Tipo Ia, que são objetos muito brilhantes e que podem ser observados a grandes distâncias. No entanto, as medidas realizadas com essas supernovas indicavam o contrário: que o Universo estava em expansão acelerada. É como se existisse uma hipotética energia de repulsão, proporcional ao espaço, que fazia com que as galáxias se afastassem umas das outras de forma acelerada. Nesta aula, o professor João Steiner, do Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas da USP, explica como surgiu a ideia de Energia Escura, fala da importância do estudo com as supernovas do Tipo Ia para se chegar a esse resultado e qual a contribuição das equações e da constante cosmológica de Einstein para se comprovar essa teoria.