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Apesar dos inúmeros avanços no tratamento do câncer, muitos pacientes não respondem às terapias e estão sujeitos à progressão e recorrência do tumor, e à diminuição da taxa de sobrevivência. Atualmente já existe a noção de que o tumor não é simplesmente uma “bolsa” cheia de células tumorais fenotipicamente iguais. Pelo contrário, os tumores são heterogêneos e contêm células tumorais em diferentes estados fenotípicos, além de células endoteliais, estromais e de origem hematopoiética, por exemplo, o que favorece o sucesso evolutivo do tumor e faz com que ocorra tal impacto na terapia. A hipótese das células tronco tumorais (CSC – Cancer Stem Cells ou células iniciadoras de tumor) propõe a existência de subpopulações de células tumorais menos diferenciadas e com capacidade de auto-renovação e diferenciação, o que confere o papel controlador da progressão tumoral, detendo a maioria, se não todo, o potencial tumorigênico e metastático de um tumor. Portanto, compreender a dinâmica das CSCs permitirá que se tenham maiores informações sobre o sucesso tumoral e, assim, possibilitar a criação de estratégias terapêuticas que resultem na eliminação dessas células.
1. Acúmulo progressivo das mutações somáticas na carcinogênese
2. Papel dos hormônios esteroídicos na proliferação neoplásica.
3. Agentes virais: modelos do carcinoma de cervix uterina e do hepatocarcinoma.
4. Agentes diferenciadores nas neoplasias.
5. Alterações da adesão celular determinadas pela transformação neoplásica.
6. Susceptibilidade genética às neoplasias. Epidemiologia molecular.
7. Dinâmica das populações celulares em câncer.
Abordar e discutir as principais alterações genéticas observadas nos tumores e as possíveis aplicações de marcadores moleculares na prevenção, diagnóstico e tratamento do câncer.