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Energia, mudanças climáticas e desenvolvimento sustentável

por André Felipe Simões e Carla Morsello

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Sobre a aula

Tal como em períodos subsequentes à “gripe espanhola” (1918), à Primeira Grande Guerra Mundial (1914-1918) e à Segunda Grande Guerra Mundial (1939-1945), não é improvável que depois de “resolvida” a pandemia de COVID-19 (no contexto de eventual descoberta de vacinas eficazes) o consumo global de energia primária (em especial, os combustíveis fósseis) se expanda sobremaneira. Se isto vier a se confirmar, os prognósticos mais pessimistas no que se refere ao enfrentamento das mudanças climáticas (e de seu mais proeminente fenômeno originário, qual seja, o aquecimento global) podem vir a se confirmar, o que causaria aumento na temperatura média da superfície terrestre sensivelmente acima de 2 oC ao final do corrente século XXI (em 2100, no caso). Assim, os objetivos do vigente Acordo de Paris (COP 21, 2015) não lograriam êxito. Consequentemente, há a clara perspectiva, neste hipotético contexto, de que não se atinja a estabilização, em níveis seguros para a concentração de gases do efeito estufa na atmosfera terrestre (por “seguros”, compreenda-se como níveis de concentração de tais gases que não induzam a eventos climáticos extremos, por exemplo). Por outro lado, não é totalmente improvável que a humanidade aprenda algo em prol da sustentabilidade não retórica com a experiência paradigmática decorrente da pandemia. Nesta segunda macro hipótese, o consumismo poderia ser bastante reduzido, assim como o correlato consumo de carvão mineral, petróleo (e seus derivados) e gás natural – o que, em princípio, induzia a êxitos sucessivos em prol da mitigação das mudanças climáticas. É sob a égide de tais considerações que de delineia o conteúdo da Vídeo AULA “Energia, mudanças climáticas e desenvolvimento sustentável: Interrelações no contexto da pandemia de Covid-19”, cujo objetivo último é ampliar a compreensão dos alunos (e suas capacidades argumentativas) a respeito destes possíveis caminhos de limiares tênues sob o aspecto da manutenção da vida na Terra no contexto da atual pujança e diversidade. Para tanto, os tópicos a serem abordados são os seguintes: (1) A Revolução Industrial e o Aquecimento Global; (2) Ciência, pseudo ciência e negacionismo climático; (3) Capitalismo e impactos das mudanças climáticas; (4) A política climática do governo Bolsonaro; (5) Estratégias para mitigação das mudanças climáticas; (6) Automóveis tradicionais versus automóveis elétrico e a questão do Cobalto; (7) Mudanças climáticas e colapso socioambiental; (8) Há mesmo uma transição energética em curso?; (9) Pandemia de SARS-CoV-2 e mudanças climáticas: Análises para os casos do Brasil e do Mundo; (10) Possíveis consequências das crises climática, econômica e sanitária no contexto de SMC.

Disciplina

ACH0022-3 Sociedade, Meio Ambiente e Cidadania

EMENTA

A disciplina utiliza teorias, conceitos e métodos das Ciências Ambientais e Sociais na análise dos principais problemas socioambientais contemporâneos, buscando compreender sua intensificação como decorrência do processo histórico de constituição das sociedades modernas, com ênfase nos processos de industrialização, urbanização e avanço da fronteira agropecuária. O conteúdo aborda ainda os principais impactos socioambientais dos processos de produção, apropriação e utilização de recursos naturais associados aos biomas brasileiros, assim como os papéis dos agentes governamentais e aos atores sociais na minimização dos problemas ambientais e das desigualdades sociais.
Os tópicos abordados são:
a) O processo histórico de constituição das sociedades modernas, industriais e urbanas, com destaque para o caso brasileiro nas últimas décadas.
b) Análise do crescimento demográfico e dos perfis socioeconômicos e espaciais das populações humanas, em especial da brasileira.
c) A emergência e o aprofundamento das crises de grande envergadura associadas aos processos anteriores: desigualdades sociais e regionais, bem como sua relação com a degradação ambiental e a construção da cidadania em suas diversas escalas.
d) Análise da desigualdade entre indivíduos, grupos, nações e sociedades quanto ao acesso aos recursos naturais e serviços ambientais, bem como a sua contribuição desigual quanto aos impactos sobre o ambiente.
e) Análise das experiências locais, regionais, nacionais e internacionais voltadas para o enfrentamento das situações de degradação ambiental.
As atividades práticas do curso envolvem seminários, trabalhos em grupo, exercícios e debates sobre os temas tratados e experiências concretas, além de dinâmicas de grupo sobre conflitos ambientais.

Objetivo

Ampliar a compreensão dos alunos sobre as relações entre Sociedade e Natureza, ampliando sua capacidade analítica sobre os impactos socioambientais decorrentes dos processos produtivos e de ocupação do território, incluindo as desigualdades sociais associadas. Contribuir para a formação de profissionais e cidadãos capacitados e comprometidos eticamente com a problemática socioambiental.

Índice de vídeos da disciplina

  1. Energia, mudanças climáticas e desenvolvimento sustentável
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