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Resgatar norteadores da formação docente, além de modelos de ensino. Evidenciar os conflitos que tais modelos implicam na educação de pessoas com as necessidades especiais, tanto pela necessidade de implementação e auxílio de novas lógicas e tecnologias (deficiências físicas e sensoriais) como de repensar metas centrais da escola (deficiências intelectuais).
A disciplina propõe-se a analisar alguns dos elementos que circunscrevem (tanto limitam e se contrapõem, como promovem e favorecem) o desenvolvimento de uma Educação Inclusiva com qualidade às crianças e aos jovens com epilepsia. A busca será entender quais aspectos levam ao que hoje se verifica: baixo acesso, tempo curtíssimo de permanência, alta evasão, freqüente encaminhamento dessas crianças à educação especializada e não certificação daqueles alunos. Espera-se, através de material da literatura nacional, além de material de pesquisa do docente e seu grupo de pesquisa, levantar pontos de debate para aprofundar questões históricas, culturais, éticas e políticas que envolvem esse processo. A proposição da disciplina se coloca pela necessidade de se pensar a educação e uma educação inclusiva de qualidade de crianças e jovens com epilepsia, que não apenas inclua, mas inclua com qualidade e garanta não só a permanência como a sua certificação. Para isso, todo um escopo de discussão e formação se faz necessário. 1 - História da Educação Especial (EE) e Inclusiva (EI), no Brasil; 2 - Legislações, declarações e diretrizes nacionais e internacionais; 3 - A situação contemporânea da EE e EI no país; 4 - Definindo pessoas com necessidades especiais: aspectos biológicos e sociais; 5 - A criança/jovem com epilepsia;
O objetivo será discutir o campo da Educação Especial e Inclusiva, esta última regulamentada na Constituição Federal de 1988 e reforçada pela LDB/96. O que se verifica é que, apesar das regulamentações legais, o processo de educação inclusiva se depara com uma série de contradições e conflitos, resultando no que se pode denominar de dialética inclusão/exclusão ou "inclusão perversa" do aluno com necessidades especiais. A meta será compreender a rede de elementos que circunscrevem os embates e limites, assim como aqueles que promovem avanços de qualidade nesse processo, pontuando os desafios que estão colocados à área. Dentre as várias frentes de necessidades especiais possíveis para a análise desse processo educacional, foco será dado em crianças e jovens com epilepsia que participam do sistema de ensino tanto regular, como especializado.