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A política da tradução e a tradução como política I

por Marcelo Pen Parreira

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Sobre a aula

Primeira parte da aula, na qual focalizamos o conceito goethiano de "Weltliteratur", em um momento já de crise da linguagem e do humanismo, a partir da experiência de Leo Spitzer e de Auerbach na Universidade de Istambul. Essas experiências apontam, segundo Emily Apter, para a ideia de uma "translatio global", por um lado, e, por outro, para uma condição de "unverständlich", exílio e pobreza, a qual, porém, acaba perturbando e possibilitando, por exemplo, a criação de "Mimesis".

Disciplina

FLT5115-1 O Escritor e seus Tempos: Reflexões sobre Crítica, Tradução e Política no Sistema Literário

EMENTA

1. As batalhas ideológicas na Revue des Deux Mondes
2. Machado de Assis como crítico de arte
3. Machado tradutor
4. Centro, periferia e dupla consciência: a recepção inicial de Henry James na França
5. Henry James e o autor-crítico
6. O leitor comum: Virginia Woolf e a vanguarda literária
7. A política da tradução e a tradução como política
8. O intraduzível e a literatura comparada
9. Machado de Assis visto pelos Estados Unidos: o mestre ignorado
10. Esaú e Jacó: Machado de Assis, o boom e a Guerra Fria
11. George Orwell: recepção problemática e o paradoxo do exílio
12. O caso brasileiro de Animal Farm em 1964

Objetivo

O que a atividade do autor como crítico ou tradutor indica sobre a sua criação artística? Como a tradução de suas obras representa uma sobrevida capaz de dotá-la de valor e revelar novos sentidos políticos? Este curso propõe um estudo de quatro escritores da tradição brasileira e anglo-americana – Machado de Assis, Henry James, Virginia Woolf e George Orwell –, procurando compreendê-los em sua atuação como críticos e/ou tradutores e, ao mesmo tempo, examinando alguns exemplos concretos de negociações literárias e políticas, em diferentes contextos nacionais e históricos. Como apoio teórico, conduziremos uma reflexão sobre a Literatura Comparada a partir dos estudos de Barbara Cassin e Emily Apter sobre os intraduzíveis, e também das experiências e considerações de Auerbach e Leo Spitzer em torno do conceito de Weltliteratur.

Índice de vídeos da disciplina

  1. A política da tradução e a tradução como política I
  2. O leitor comum: Virginia Woolf, ensaísmo e vanguarda
  3. Tradução e importação das formas no Brasil oitocentista: Machado tradutor
  4. As batalhas ideológicas na Revue des Deux Mondes
  5. A política da tradução e a tradução como política II
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