Oferecer aos futuros engenheiros uma sólida base conceitual de Mecânica dos Solos e das Rochas, com identificação clara dos aspectos geotécnicos dos problemas civis e ambientais e desenvolvimento de capacitação para análise dos fenômenos envolvidos e para obtenção dos parâmetros geotécnicos indispensáveis à boa execução e ao bom projeto. Esta disciplina enfatiza princípios, teorias, modelos e métodos dos assuntos mais básicos de Geomecânica (até adensamento), preparando os estudantes para as disciplinas subsequentes: Mecânica dos Solos e das Rochas II, que trata essencialmente dos problemas de estados limites últimos em Geomecânica, e Engenharia Geotécnica e de Fundações e Geotecnia Ambiental, nas quais a ênfase se desloca para estruturas geotécnicas específicas, técnicas e outras atividades de campo.
Os créditos-trabalho referem-se a uma demonstração de campo (SPT) e a sessões de laboratório e reuniões de equipe decorrentes para interpretação e análise dos resultados, e elaboração de relatórios e apresentações. Atividades de classe, campo, laboratório e discussão são planejadas de modo a promover atitudes e valores tais como trabalho de grupo, liderança, responsabilidade e ética, bem como habilidades de comunicação textual, gráfica e oral.
Habilidades serão desenvolvidas para tornar o aluno apto para:
- Executar cálculos para definir tensões efetivas, percolação, adensamento e resistência dos solos.
- Saber como é executado prospecção e classificação dos solos.
- Conhecer os tipos e caracteristicas dos solos para fins de engenharia.
Apresentar, de forma prática, como projetos estruturais de edificações usuais de concreto são elaborados com o auxílio de sistemas computacionais integrados, com ênfase nas estruturas pré-moldadas, na consideração da interação solo-estrutura, no concreto protendido e na introdução ao estudo das vibrações.
Conhecimentos a serem assimilados
Estruturas: classificação, elementos, apoios, associação. Ações externas sobre estruturas. Tensões. Esforços solicitantes: diagramas e linhas de influência. Sistemas estruturais: pórticos triarticulados, arcos triarticulados, vigas Gerber, estruturas associadas. . Papel dos modelos matemáticos e físicos na engenharia de estruturas.
Habilidades a serem desenvolvidas
Identificar as estruturas no cotidiano. Identificar as ações atuantes sobre estruturas. Traçar diagramas de esforços solicitantes. Traçar e utilizar linhas de influência. Modelar estruturas. Utilizar um programa de análise estrutural. Reconhecer a ligação entre o que se vê nas aulas e as estruturas reais. Aplicar conhecimentos adquiridos em outras disciplinas. Ter traquejo aritmético e algébrico. Trabalhar em equipe. Comunicar-se.
Valores e atitudes a serem incorporados
Valorizar a importância da formação básica para o engenheiro. Assumir responsabilidades. Adotar posturas éticas. Passar a observar as estruturas das construções e objetos que nos cercam, procurar entender o seu funcionamento e as razões pelas quais ficam em pé. Reconhecer a importância e utilidade da engenharia de estruturas. Apreender o caráter multidisciplinar da mecânica das estruturas e seu papel na engenharia mecânica, naval, aeronáutica, medicina, odontologia, etc.