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Neste vídeo, a Profª Dra. Márcia Melo esclarece as dúvidas dos cuidadores escolares/ profissionais de apoio sobre o que é o bullying e como estes profissionais podem contribuir no seu campo de atuação profissional para ressignificar as relações das crianças nas escolas, não somente repreendendo a criança que toma uma atitude inadequada com o colega com deficiência, mas, sim, demonstrando para ela, maneiras adequadas de agir, melhorando as relações escolares.
A rejeição social, seja entre crianças ou envolvendo adultos significativos do contexto infantil, expõe a criança a riscos para efeitos negativos em seu desenvolvimento. Estudos têm evidenciado que um número expressivo de adultos com sérios problemas psiquiátricos – particularmente transtorno de personalidade antissocial e ansiedade social – relatam experiências sociais difíceis na infância. Ao mesmo tempo, muitas crianças rejeitadas manifestam comportamentos antissociais, depressão, abusam de substâncias químicas e desistem dos estudos ainda na adolescência. Diante dos efeitos deletérios da rejeição ao longo da vida do indivíduo, constatam-se crescentes investigações sobre o tema que têm contribuido para entendimento do fenômeno e oferecendo eficientes estratégias de intervenção com vistas à prevenção. Dessa forma, esta disciplina vem contemplar a necessidade de formação dos alunos nesta área, ampliando o campo de atuação profissional em Psicologia Escolar.
Discutir o entendimento do fenômeno rejeição como evento presente nas relações sociais da criança bem como as dinâmicas de grupo de pares envolvidas e implicações para a saúde mental e desenvolvimento social-emocional do indivíduo. Apresentar estratégias para avaliar crianças rejeitadas e suas particularidades. Analisar programas preventivos de treinamento de competência social e outras intervenções bem como discutir estudos de caso ilustrativos