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[MDR0253-1] Mecanismos Moleculares do Processo Neoplásico

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O câncer é uma doença multifatorial, na qual, inúmeros fatores estão envolvidos em seu desenvolvimento. Alguns casos estão relacionados com a herança genética, mas a grande maioria são esporádicos, ou seja, são decorrentes de mutações somáticas no tecido, principalmente em oncogenes e genes supressores de tumor. A detecção das alterações genéticas implicadas no desenvolvimento do câncer é de extrema importância para o conhecimento de sua biologia, bem como para a identificação de alvos moleculares específicos.
Promover em uma aula, um maior entendimento sobre o papel da angiogênese tumoral como fator fundamental para evolução do tumor, o mecanismo geral do brotamentos de vasos, a influência do estroma e do sistema imune na angiogênese, as características únicas dos vasos tumorais e sua influencia na metástase, a plasticidade das células tumorais no mimetismo de vascularização e os tratamentos anti angiogênicos atuais.
O câncer sempre foi uma doença desafiadora para médicos e pesquisadores. A análise em nível molecular é hoje uma ferramenta indispensável no combate ao câncer. Biomoléculas que, de alguma forma, indicam uma condição biológica são chamados biomarcadores. Estas moléculas têm muitas aplicações potenciais em oncologia, incluindo a avaliação de risco, rastreamento, diagnóstico diferencial, determinação do prognóstico, previsão de resposta ao tratamento e monitoramento da progressão da doença.
As infecções crônicas por agentes biológicos contribuem com aproximadamente 20% das causas de câncer mundialmente, sendo que essa fração pode variar até 10 vezes de acordo com a região geográfica, sendo maior em regiões em desenvolvimento. Portanto, torna-se de extrema importância a identificação, rastreamento e tratamento destas patologias a fim de possibilitar a prevenção e terapias dos cânceres associados.
O número de casos de câncer tem aumentado consideravelmente em todo o mundo, principalmente a partir do século XIX, configurando-se, na atualidade, como um dos mais importantes problemas de saúde pública mundial. Espera-se que os alunos compreendam: (i) que a variação da incidência de um tipo de tumor através das populações reflete a influência de fatores genéticos e ambientais, (ii) que a natureza do câncer esta associada a uma ampla gama de fatores de risco (iii), entendam a carcinogenese química e física (iv), e distingir os principais fatores de risco ambientais para o desenvolvimento do câncer.
Apesar dos inúmeros avanços no tratamento do câncer, muitos pacientes não respondem às terapias e estão sujeitos à progressão e recorrência do tumor, e à diminuição da taxa de sobrevivência. Atualmente já existe a noção de que o tumor não é simplesmente uma “bolsa” cheia de células tumorais fenotipicamente iguais. Pelo contrário, os tumores são heterogêneos e contêm células tumorais em diferentes estados fenotípicos, além de células endoteliais, estromais e de origem hematopoiética, por exemplo, o que favorece o sucesso evolutivo do tumor e faz com que ocorra tal impacto na terapia. A hipótese das células tronco tumorais (CSC – Cancer Stem Cells ou células iniciadoras de tumor) propõe a existência de subpopulações de células tumorais menos diferenciadas e com capacidade de auto-renovação e diferenciação, o que confere o papel controlador da progressão tumoral, detendo a maioria, se não todo, o potencial tumorigênico e metastático de um tumor. Portanto, compreender a dinâmica das CSCs permitirá que se tenham maiores informações sobre o sucesso tumoral e, assim, possibilitar a criação de estratégias terapêuticas que resultem na eliminação dessas células.
Uma célula é capaz de controlar e regular a forma como a informação contida nos genes é usada para gerar um determinado produto funcional ou estrutural. Existem várias etapas que podem ser controladas e moduladas durante a expressão de um gene em diferentes tipos celulares e na maioria dos casos a transcrição do RNA é o ponto de controle chave. Para o desenvolvimento e manutenção normal de um organismo é essencial que haja um controle preciso da expressão gênica. Alterações nestes processos podem levar a alterações da função gênica, podendo contribuir para o desenvolvimento e progressão tumoral. Detalharemos os principais mecanismos envolvidos no controle da transcrição gênica em humanos e as alterações observadas no câncer.
Os primeiros relatos de casos de câncer foram encontrados no Antigo Egito em papiros de 3000 a.C. Por muito tempo a doença foi considerada um mal incurável e pouco se sabia sobre sua origem, evolução e formas de tratamento. Nesta apresentação, será exposto a biografia do câncer, detalhando a evolução do conhecimento em relação ao seu diagnóstico, classificação e utilidade de recursos como imunohistoquímica e métodos de imagem.
Durante os últimos anos houve um crescente entendimento sobre a biologia de tumores. Essas grandes descobertas provocaram mudanças no tratamento do câncer. Compreender através de um ponto de vista histórico, como essa evolução acontece e perceber a terapia a partir das drogas citotóxicas para as novas drogas alvo específicas.
Por muito tempo a capacidade do sistema imunológico de proteger o organismo contra o câncer foi duramente questionada. Porém, graças ao avanço das pesquisas e consequente maior entendimento da biologia do sistema imune e do próprio câncer, hoje este sistema é reconhecido como uma efetiva barreira antitumoral que não só impede o desenvolvimento tumoral, mas também pode ser utilizado como um agente terapêutico. Desta maneira, nesta aula, objetiva-se relatar como essa capacidade imune foi discutida e avaliada durante os anos para através dessa perspectiva histórica explicar como o sistema imunológico reconhece as células tumorais e principalmente como as repostas imunes antitumorais são realizadas.
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