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[MDR0253-1] Mecanismos Moleculares do Processo Neoplásico

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O processo de desenvolvimento da pesquisa clínica em oncologia: fases de desenvolvimento, protocolos, fluxo regulatório e ética no estudo clínico do câncer.
O entendimento dos mecanismos os quais a gênese e progressão do câncer se pautam tem avançado rapidamente, permitindo que a complexidade desta doença seja colocada em evidência e suportando o desenvolvimento de novas terapias. A avaliação da heterogeneidade do câncer, associada à utilização de diferentes abordagens terapêuticas promete estender os benefícios clínicos alcançados com as terapias atuais. Nesse sentido, o conteúdo a ser explorado visa: (1) apresentar exemplos de terapias inovadoras; (2) as tendências terapêuticas que tem se evidenciado atualmente e por fim; (3) uma especulação de como o tratamento do câncer será no futuro.
Apresentar os principais mecanismos imunes antitumorais passíveis de manipulação e as principais intervenções terapêuticas que já são utilizadas na clínica ou possuem resultados muito promissores no âmbito da pesquisa.
Dentre as terapias experimentais que têm avançado em protocolos clínicos, destaca-se a terapia gênica, que consiste em introduzir um ácido nucleico em um organismo através de um vetor com fins terapêuticos. E dentre os protocolos clínicos com base de terapia gênica, aqueles que tem como alvo o câncer representam a maioria dos estudos feitos até hoje. Introduzir um assunto relativamente novo é importante para atualizar, instigar e até mesmo promover discussão entre os alunos.
Apesar de uma maior compreensão da biologia do câncer bem como da sua reposta às terapias nas últimas décadas, ainda existem diversas barreiras entre a patologia e a sua efetiva cura, estando a resistência aos mecanismos desencadeados pelas terapias estabelecidas como um dos mais importantes obstáculos. Dessa forma, conhecer os fenótipos existentes e desenvolvidos pelo tecido tumoral que estão associados às respostas a esses estímulos em curto, médio e longo prazo se apresenta como uma potente ferramenta para o refinamento e desenvolvimento de novas abordagens terapêuticas cujo objetivo seja contornar o status de quimio e radiorresistência.
Durante os últimos anos houve um crescente entendimento sobre a biologia de tumores. Essas grandes descobertas provocaram mudanças no tratamento do câncer. Compreender através de um ponto de vista histórico, como essa evolução acontece e perceber a terapia a partir das drogas citotóxicas para as novas drogas alvo específicas.
O câncer sempre foi uma doença desafiadora para médicos e pesquisadores. A análise em nível molecular é hoje uma ferramenta indispensável no combate ao câncer. Biomoléculas que, de alguma forma, indicam uma condição biológica são chamados biomarcadores. Estas moléculas têm muitas aplicações potenciais em oncologia, incluindo a avaliação de risco, rastreamento, diagnóstico diferencial, determinação do prognóstico, previsão de resposta ao tratamento e monitoramento da progressão da doença.
Os primeiros relatos de casos de câncer foram encontrados no Antigo Egito em papiros de 3000 a.C. Por muito tempo a doença foi considerada um mal incurável e pouco se sabia sobre sua origem, evolução e formas de tratamento. Nesta apresentação, será exposto a biografia do câncer, detalhando a evolução do conhecimento em relação ao seu diagnóstico, classificação e utilidade de recursos como imunohistoquímica e métodos de imagem.
A inflamação está presente nas diferentes etapas da carcinogênese e da progressão da maioria das neoplasias malignas. A inflamação associada ao câncer assume mecanismos diversos dependendo do tipo e frequência de estímulos recebidos, assim como características genéticas de cada paciente. Brevemente, nas etapas iniciais do desenvolvimento tumoral, a inflamação pode combater e até eliminar células transformadas. Entretanto, a inflamação crônica, muitas vezes citotóxica, é um dos fatores de progressão importantes na história natural de uma série de tumores. Por outro lado, principalmente após formada uma massa tumoral com células que escaparam dos mecanismos de imunovigilância, observa-se que o microambiente tumoral, incluindo elementos do estroma modulam as respostas inflamatórias colaborando para a progressão tumoral. Nessa fase, pode-se observar um misto de respostas citotóxicas e supressoras no mesmo tumor. A melhor compreensão dos mecanismos carcinogênicos da inflamação e, ainda, da relação existente entre o tumor e os fatores inflamatórios componentes do microambiente tumoral, pode ter aplicabilidade clínica no estabelecimento de novas ferramentas preventivas e terapêuticas do câncer. Disseminar e discutir esse tema é de grande relevância e necessidade na pesquisa em câncer.
Por muito tempo a capacidade do sistema imunológico de proteger o organismo contra o câncer foi duramente questionada. Porém, graças ao avanço das pesquisas e consequente maior entendimento da biologia do sistema imune e do próprio câncer, hoje este sistema é reconhecido como uma efetiva barreira antitumoral que não só impede o desenvolvimento tumoral, mas também pode ser utilizado como um agente terapêutico. Desta maneira, nesta aula, objetiva-se relatar como essa capacidade imune foi discutida e avaliada durante os anos para através dessa perspectiva histórica explicar como o sistema imunológico reconhece as células tumorais e principalmente como as repostas imunes antitumorais são realizadas.
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